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A importância de entender a diferença entre acolhimento solidário e filiação socioafetiva

  • Foto do escritor: Mayara Neves
    Mayara Neves
  • 12 de set. de 2024
  • 2 min de leitura

Você sabia que a forma como entendemos e aplicamos o conceito de filiação pode impactar diretamente seus direitos e responsabilidades em questões familiares?


Desde a Constituição Federal de 1988, o Brasil reconheceu que o afeto e os laços emocionais são fundamentais para definir uma família. No entanto, é crucial compreender as diferenças entre acolhimento solidário e filiação socioafetiva para garantir que esses conceitos sejam aplicados de forma justa e adequada.


O que é acolhimento solidário?


O acolhimento solidário é um gesto maravilhoso de apoio e cuidado. Imagine uma família que abre suas portas e corações para uma criança ou adolescente, oferecendo carinho e suporte essencial.


Esse acolhimento visa garantir o bem-estar da criança sem a intenção de estabelecer um vínculo formal de filiação. É uma atitude humanitária, cheia de empatia e carinho.


E a filiação socioafetiva?


Já a filiação socioafetiva é um pouco diferente. Ela vai além do apoio momentâneo; envolve a decisão consciente e voluntária de assumir o papel de pai ou mãe, com todos os direitos e deveres que isso inclui. É sobre querer realmente ser parte da vida da criança, não apenas em termos de cuidados, mas também de responsabilidades e vínculos formais.


Por que isso é importante para você?


Compreender essa diferença é essencial para proteger seus direitos e garantir que todas as partes envolvidas estejam cientes de suas responsabilidades.


A confusão entre acolhimento solidário e filiação socioafetiva pode levar a situações complicadas, como o uso indevido do reconhecimento de filiação para obter benefícios patrimoniais.


Stéfane Prigol Cimi, em seu artigo “Acolhimento familiar solidário, de natureza humanitária, não é filiação socioafetiva”, publicado na 64ª edição da Revista IBDFAM, destaca que “a parentalidade socioafetiva requer a manifestação voluntária do desejo de ser reconhecido como pai ou mãe”.

Isso significa que não deve haver pressão ou imposição; deve ser uma escolha livre e consciente.


Como isso afeta você?


Se você está considerando o acolhimento ou a filiação socioafetiva, é fundamental garantir que seus desejos e intenções sejam claros e bem compreendidos. Procurar orientação especializada pode ajudar a garantir que seus direitos e os da criança sejam respeitados e que a situação seja tratada com justiça e transparência.


Em última análise, entender essas diferenças e aplicar corretamente esses conceitos ajuda a criar um ambiente familiar onde todos os envolvidos estão confortáveis e respeitados.


Se você tiver dúvidas ou precisar de assistência, estou aqui para ajudar a navegar por essas questões com clareza e apoio.

 
 
 

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